segunda-feira, 1 de abril de 2013

Willian Jonathan 7AnoA

                    Escola : João Passalacqua 
                    Nome : Willian Jonathan
                    Sala : 7AnoA
                    Matéria : Geografia
                    Prof : Adriano


Feira Cultural do Paraná

Um pouquinho da feira cultura do paraná 

Principais Atividades Econômicas


                                A Agricultura

De importante papel na economia do Paraná, a agricultura proporciona ganhos consideráveis de produção e produtividade. Sendo o maior produtor de grãos do país, o Estado adota as culturas de mandioca, cana-de-açúcar e, principalmente, milho, feijão, trigo e soja. Mas há também produções menores como o café, amendoim, aveia, canola, centeio, e cevada que, mesmo pequenas, contribuem muito para o avanço da economia paranaense.

                           A Pecuária 

O setor pecuário responde por cerca de 40% do valor bruto da produção paranaense. O Estado ocupa o primeiro lugar na produção de frango, o terceiro na de leite e suínos, e ainda a sexta posição na produção de bovinos no Brasil. Porém, com a implantação de frigoríficos a avicultura, produzida nas regiões que cultivam milho, vem crescendo muito nos últimos anos. Além disso, o Estado também produz casulos de bicho-da-seda, mel e cera de abelha.

                  A indústria paranaense


A indústria paranaense vem crescendo de forma significativa em relação a outros Estados brasileiros. Isso se deve a um grande investimento no setor secundário e a investimentos também de capital estrangeiro. Muito diversificada, a indústria do Estado é voltada para a exportação de máquinas, equipamentos e caminhões, e abriga indústrias de papel, madeira, e principalmente as do polo automotivo, com várias montadoras instaladas.



Relevo e Clima do Paraná

                                Relevo
O relevo paranaense é dividido em cinco regiões, de acordo com suas especificidades.

Planície litorânea – é a região do litoral, entre o oceano atlântico e a serra do mar. São destaques dessa região as cidades de Paranaguá (onde fica o porto), Antonina, Morretes, Guaratuba e Matinhos.

Serra do mar – é o conjunto de montanhas próximo ao litoral. Essas montanhas são formadas por rochas, e cobertas pela Mata Atlântica. O ponto mais alto do estado, o Pico do Paraná, fica na Serra do Órgão, e tem cerca de 1900 metros de altura.

Primeiro planalto ou planalto de Curitiba – é o mais alto (altitudes entre 1300 e 850 metros) e menor (em extensão) dos planaltos. O relevo é ondulado e a vegetação predominante é a Mata das Araucárias. A capital do estado, Curitiba, fica nessa região.

Segundo planalto ou planalto de Ponta Grossa – as altitudes variam entre 1200 e 300 metros. O relevo é ondulado e a vegetação é composta por Araucárias e campos. As principais cidades da região são Ponta Grossa e São Mateus do Sul.

Terceiro planalto ou planalto de Guarapuava – é o maior dos planaltos em extensão. As altitudes variam entre 1200 e 900 metros. Nessa área a vegetação original (Floreta Tropical e Mata das Araucárias) quase não existe mais. Em seu lugar são encontradas plantações e pastos. As principais cidades são Maringá, Foz do Iguaçu e Guarapuava.

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                            Clima
clima do Paraná está dividido em três tipos: no litoral e nas porções mais baixas do planalto, o clima é subtropical com chuvas bem distribuídas durante o ano e verões quentes; na porção mais elevada no estado, as chuvas são bem distribuídas durante o ano e os verões são amenos; por sua vez, no extremo noroeste do estado os verões são quentes e os invernos bem secos.


Ópera de ArameA capital do estado, Curitiba, localiza-se em um planalto, e o terreno plano com áreas inundadas contribuem para o seu inverno ameno e úmido com temperatura média de 13 °C no mês mais frio, caindo por vezes abaixo de 2 °C em dias mais frios.
Durante o verão, a temperatura média é em torno de 21 °C, mas pode subir acima de 30 °C em dias mais quentes. Ondas de calor durante o inverno e ondas de frio no verão não são incomuns e mesmo dentro de um único dia pode haver uma grande variação, uma característica típica do clima subtropical.

Dica: ao sair em Curitiba, sempre considerar o tempo previsto para evitar surpresas quanto à variação de temperatura em um mesmo dia.


Vários fatores contribuem para a natureza variável do clima: o terreno plano rodeado por montanhas em forma arredondada com raio de 40 km ajuda a bloquear os ventos, permitindo que a neblina matinal cubra a cidade nas manhãs de frio.Parque Barigui
O nivelamento do terreno dificulta a drenagem da água após chuvas rápidas, proporcionando uma boa fonte de vapor de água para a atmosfera. Muitas vezes frentes frias vindas da Antártida e da Argentina durante todo o ano trazem tempestades tropicais no verão e ventos frios no inverno. Podem mover-se muito rapidamente, com não mais de um dia entre o início dos ventos do sul e do início da chuva. O clima de Curitiba também é influenciado pelas massas de ar seco que dominam o centro-sul do Brasil na maioria do ano, trazendo tempo frio e seco.

A ocorrência de neve é rara, sendo registrada em média uma vez a cada dez anos. Oficialmente a neve foi registrada nos anos de 1889, 1892, 1912, 1928 (dois dias), 1943, 1955, 1957, 1963, 1975, 1979, 1981 e 1988.

Já Foz do Iguaçu tem uma das maiores amplitudes térmicas anuais do estado, cerca de 11°C de diferença Parque Nacional do Iguaçumédia entre o inverno e o verão. Isto deve-se a uma menor influência da maritimidade do que a que ocorre em outros municípios. Por isso os verões costumam ser muito quentes, com máximas médias em torno dos 35°C, por vezes chegando a superar a marca dos 42°C.
Por sua vez, os invernos são considerados amenos, mas ainda assim podem sofrer quedas bruscas de temperaturas, fazendo-as cair abaixo de zero durante a passagem de frentes frias. As chuvas costumam ser bem distribuídas durante o ano, com uma pequena redução no inverno, e a precipitação anual varia em torno dos 1800 mm.

Fauna e Flora do Paraná

                                   Fauna

A fauna paranaense, que abriga muitas espécies de animais, está representada por animais como a raposa-dos-pampas, que atualmente está na lista de animais ameaçados de extinção no Estado. Outro representante paranaense é a jaguatirica, que pode pesar até 15kg e se alimenta principalmente de outros animais. Além desses, há ainda o guaxinim, também conhecido como mão-pelada, o lobo-guará, com seu pelo laranja-avermelhado e sua ótima audição, e a ave símbolo do Estado, a gralha-azul. Esses animais são muito comuns na região e representam a diversidade da fauna do Estado.

                               Flora

A vegetação do Paraná se divide entre florestas e campos, o que garante ao estado uma flora bastante diversificada. O território abriga uma larga variedade de plantas com árvores e flores de diferentes características. Algumas delas estão ameaçadas de extinção, caso da araucária, árvore-símbolo do Paraná, e a imbuia.


Apesar da ação do homem e da exploração comercial, o estado ainda preserva muitas dessas espécies. Confira a seguir alguns dos principais exemplares da nossa flora:

Araucária
Quando se fala em flora paranaense, o primeiro nome que surge é o da araucária, também conhecida como pinheiro-do-paraná. Com sua forma única, o pinheiro chegou a ocupar grande parte do território paranaense no passado. Mas devido ao seu valor econômico, passou a ser explorado intensamente a partir do século 19. Hoje, a espécie está em perigo crítico de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais.
Imbuia
Espécie cuja madeira possui alto valor comercial, a imbuia é uma árvore típica da floresta com araucária. Da mesma forma, está na lista das espécies em extinção da flora paranaense. Há informações de que o ser vivo mais velho de Curitiba é uma imbuia de aproximadamente mil anos. Este exemplar está localizado dentro da mata do Bosque do Capão da Imbuia, bairro que ganhou este nome justamente por conta da abundância da árvore.
Cedro
Entre as espécies com intensa exploração comercial também está o cedro, planta que pode medir até 25 metros de altura. A árvore produz uma das madeiras mais apreciadas no comércio por ter coloração semelhante ao mogno e possibilitar um uso bastante diversificado.
Erva-mate
Bastante encontrada no Paraná, a erva-mate se difere de outras espécies por ter sua maior riqueza não na madeira, que tem baixa durabilidade, mas em suas folhas. É delas que se originam o chá mate e o chimarrão. A planta pode atingir até 12 metros de altura, possui caule cinza, folhas ovais e frutos pequenos verdes ou vermelho-arroxeados. As folhas também podem ser aproveitadas na culinária.
Ipê-Amarelo
O que mais chama a atenção no ipê-amarelo é a exuberância de suas flores de cor amarelo-dourado, que na época de floração preenchem todos os galhos, praticamente escondendo as folhas. Sua madeira também é bastante valorizada, sendo utilizada principalmente na construção civil e na naval.
Bracatinga
Árvore nativa das regiões mais frias, a bracatinga é uma das espécies mais importantes da mata paranaense por conta de seu rápido crescimento. Essa característica ajuda a regenerar áreas degradadas, visto que permite o crescimento das demais plantas. A madeira também é explorada comercialmente, principalmente como escoras de construção ou como combustível em fornos.
Aroeira
Com usos dos mais variados, de potencialidades medicinais à produção de tintas e vernizes, a aroeira está bastante presente nas matas paranaenses. A facilidade de adaptação, entretanto, faz a planta se desenvolver em solos secos e pedregosos, dunas e ambientes de banhados. Sua madeira pode ser usada como lenha e a dos frutos se extrai a pimenta vermelha, bastante apreciada na culinária.
Orquídeas
Segundo o Departamento de Biologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a família Orchidaceae conta com 583 espécies pertencentes a 127 gêneros no estado. Dessas espécies, 39 são encontradas somente no Paraná. As vegetações presentes no território paranaense favorecem grandes diversidades de orquídeas, principalmente nas áreas da floresta atlântica.

Culinária do Paraná

                         O Barreado 
Já preparado pelos índios carijós que fabricavam a panela de barro, o barreado tornou-se um prato típico Paranaense, em especial da culinária litorânea. Os cablocos e mestiços ao irem almoçar na casa de seus patrões, levavam produtos da lavoura e tapiocas e lhes era servido uma espécie de guisado. Era um prato feito de carne bovina gorda e toucinho, prepados com muitos temperos durante várias horas em uma panela de barro. A panela era "barreada", ou seja, era vedada com uma massa de farinha de mandioca e água e/ou cinzas do fogão para o vapor não escapar. Essa comida podia ser guardada por dias e requentada várias vezes, sem perder o sabor e ficando cada vez mais gostosa. Assim, o prato passou a participar dos hábitos alimentares do Entrudo, o precursor do Carnaval. Durante os dias de carnaval litorâneo não se comia outra coisa que não o barreado. Geralmente é servido com ou sem arroz, farinha de mandioca, banana e como aperitivo, cachaça do litoral.

                                          Kutiá
Prato típico da colonização ucraniana. É um dos 12 pratos que integra a ceia de Natal ucraniana, onde cada prato simboliza um apóstolo, sendo que o kutiá é um dos principais deles. Cada ingrediente que integra o kutiá é simbólico. O kutiá é servido antes dos outros alimentos como entrada.

                             Pinhão 

O pinhão é o fruto da araucária, árvore símbolo do Paraná. Tem alto valor nutritivo e pode ser saboreado de várias maneiras. É saboroso com açúcar, melado, mel, sal ou simplesmente cozido em água.

Lendas Tipicas do Estado do Paraná


Lenda das Cataratas do Iguaçu
Os índios kaingangue, que habitavam às margens do rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era governado por M'boi um deus que tinha a forma de uma serpente e que era filho de Tupã. O cacique dessa tribo chamado Igobi, tinha uma filha. Naipi, tão bonita que as águas do rio paravam quando a jovem nela se mirava, devido a sua beleza, Naipi seria consagrada ao deus M'boi, passando a viver somente para o seu culto. Havia porém, entre os kaingangue um jovem guerreiro chamado Tarobá, que ao ver Naipi por ela se apaixonou. No dia da festa da consagração da jovem índia, enquanto, o pajé e os caciques bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) e os guerreiros dançavam, Tarobá fugiu com a linda Naipi numa canoa que seguiu rio abaixo, arrastada pela correnteza.
Quando M'boi soube da fuga de Naipi e Tarobá, ficou furioso. Penetrou então nas entranhas da terra e retorcendo o seu corpo, produziu na mesma, uma enorme fenda que formou uma catarata gigantesca. Envolvidos pelas águas dessa imensa cachoeira, a piroga e os fugitivos caíram de grande altura desaparecendo para sempre.
Naipi foi transformada em uma das rochas centrais das cataratas, perpetuamente fustigada pelas águas revoltas e, Tarobá foi convertido em uma palmeira situada à beira do abismo, inclinada sobre a garganta do rio. Debaixo dessa palmeira acha-se a entrada de uma gruta onde o monstro vingativo, vigia eternamente as duas vítimas.

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Lenda da Erva-Mate
Conta-se que Deus, acompanhado por São José e São Pedro, em uma longa jornada, pediu pousada na casa de um índio, já velhinho e muito pobre, que tinha como único bem, uma jovem e linda filha. O bom índio acolheu os incógnitos visitantes com carinho e hospitalidade. Querendo recompensá-lo, Deus disse ao ancião: - Vou premiá-lo pela generosidade de sua acolhida, tornando imortal, sua bela e inocente filha, a quem você quer tanto.
E assim, Caá-Yari, a jovem guarani, foi transformada na árvore de erva-mate, que desde então existe e por mais que a cortem, sua folhagem volta a brotar e a florir sempre mais vigorosa, permanecendo eternamente jovem. Caá-Yari tornou-se a deusa dos ervais protegendo suas selvas, favorecendo os ervateiros, abreviando seus caminhos, diminuindo-lhes o peso dos feixes e mitigando-lhes a árdua e cansativa jornada de trabalho nos ervais.

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Lenda do Pinheiro e da Gralha-Azul
Existem várias espécies de gralhas: pretas, pardas, reais(brancas), azuis de peito amarelo e outras. Porém só a gralha-azul (Cyanocorax caeruleus) é a replantadora natural da árvore símbolo do Paraná (Araucaria angustifolia). A gralha era parda, como a maioria de sua espécie, todo dia implorava a Deus, muito humildemente: - Senhor sei que nada valho, nada sou. Não faço nada, além de barulho e de estragar as plantações. Gostaria de ser útil, de alguma forma.
Ouvindo o pedido daquele pássaro, o Criador entregou-lhe um pinhão, que a ave prendeu no bico, martelando-o contra um galho, até esfarripar a casca. Uma vez descascado, cortou-o pela metade, comendo a parte mais bojuda e depositando a restante em uma cova não muito funda e mal coberta de terra com a ponta voltada para cima, de maneira que quando a podridão consumiu a haste, o broto já tinha germinado, nascendo um lindo pinheirinho.
Assim fez a gralha com a semente que Deus lhe deu e continuou fazendo com todas as outras, cobrindo o Paraná de pinheirais. Querendo premiar o trabalho da esforçada ave, Deus cobriu-a com uma plumagem da mesma cor de seu manto celestial. E foi assim, que a gralha que era parda, tornou-se azul.